quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sunshine



Adoro o calor, o sol, o cheiro a mar e a bronzeador. É que adoro mesmo. Mas sobretudo adoro a provocação que o verão traz. E por provocação entenda-se a boa disposição, a alegria, o ânimo efusivo que esta época do ano (nos) proporciona.
Venha quem vier, não pode negar que esta estação é carregadinha de hormonas. Boas ou más são hormonas e cada um usa-as da maneira que entender. Há quem faça delas chamariz de conquista, outros (as) fazem delas simples metáforas de euforia (só!).

Gosto de observar as pessoas e nesta altura do ano é muito produtivo para isso mesmo, vê-se sorrisos e ambientes que qualquer outra estação do ano nos impede.

Praia... Que venha a praia!  

segunda-feira, 9 de julho de 2012




“Se por um instante Deus se esquecesse que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo.
Daria valor às coisas não pelo que valem, mas pelo que significam.
Dormiria pouco, sonharia mais.
Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos 60 segundos de luz.
Andaria quando os outros páram, acordaria quando os outros dormem.
Ouviria quando os outros falam e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate…
Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto não apenas o meu corpo, mas também a minha alma.
Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre gelo e esperava que nascesse o sol.
Pintaria com um sonho de Van Gogh as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que oferecia à Lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas…
Meu Deus, se eu tivesse um pouco mais de vida, não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.
Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo Amor.
Aos Homens, provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
A uma criança dar-lhe-ia asas, mas teria de aprender a voar sozinha.
Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês Homens…
Aprendi que todo o mundo quer viver em cima de uma montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela 1ª vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre.
Aprendi que um Homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer…”

(Este é o texto que circula na internet desde 1999 como sendo de Gabriel Garcia Marquez. Quem conhece a obra deste senhor facilmente se apercebe de que não "condiz" com a escrita a que nos habituou. Mas, independentemente disso, não deixa de ser um bom texto.)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

It's Friday ♥


Run away


Quando sinto o coração apertado tenho medo de te olhar nos olhos. Sei muito bem o que vou pensar e a vontade que tenho em dizer-te adeus. O amor nunca nos faltou, a paixão muito menos. Nada nos falta mas parece que tudo é de mais. Que nós somos de mais. Preciso de ti, fazes-me bem e fazes-me falta. Mas, às vezes, sinto que o que eu precisava era de fugir de ti, de nós.
Se soubesses o quanto me custa pensar isto, o quanto me custa entender-nos. Entender-te.
A teoria do problema dividido pelos dois, porque uma conta nunca se faz apenas com uma parcela, é muito bonita, muito justa e atual. Mas agora, entre nós, a parcela virou uma e cada uma por si. E têm-se multiplicado os medos, dividido as forças, somado as dúvidas e subtraído o bom.

Pelas minha contas amanhã estarei contigo, depois de amanhã também, e depois e depois e depois. Porque eu quero mesmo ficar contigo. Mas às vezes entristeces-me. Deixas-me dúvidas e enfraqueces-me a alma.
Não venhas dizer que o meu amor se foi, porque não é verdade.