Já trouxe alguma roupa para a casa nova, meti no saco calças, tops, calças e tops. Um casaco ou outro, mas nada de muito quente. Conclusão: tenho passado um frio do caraças. E quando bati com olhos neste moço aqui em cima deu-me vontade de ir assaltar um banco. Será que se explicar a minha atual situação financeira ao pessoal da Zara eles me deixam trazer e pagar depois? Era só por uma questão de me "matarem" o frio, só isso!
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Pensando bem, e já que vou lá, aproveito e trago mais umas coisitas. Tudo em prol da palavra "economizar", poupa-se gasolina. (e quem deixa trazer uma peça, deixa trazer, duas, três, quatro...)
E já agora... Fazia um desvio e passava na Blanco!
E no final de tudo, ia beber um copo.
Mas como não tenho "vestimenta" condigna, não vou! :
No meu novo quarto há estrelas daquelas que brilham no escuro... Pessoalmente nunca gostei desta tão apreciada prática mas estranhamente hoje, achei-lhes piada!
A última vez que por aqui passei apelava ao coração de Setembro e à boa vontade do mesmo em ser bom para mim... Para já tem sido, novos projetos avançaram, vou finalmente sair desta cidade - que me sufoca e me deprime. Tem sido, sobretudo, um mês de mil e um pensamentos e da vontade de mudança. E se eu preciso de mudanças... Estou com receio, mas acho que vou ter de as enfrentar, sem medos e com a convicção de que é o melhor.
Quando souber como explicar, eu volto. Acredito que volte mais cedo do que o normal. Preciso de falar, mas sem ser ouvida... talvez esta seja uma boa forma.
E a vida, essa grande maluca, vai dando o ar da sua graça - e que raio de graça. Enfim, sempre gostei de me queixar ( a mim mesma, claro está), não por uma questão de "fogo, já não te posso ouvir com essas desgraçadas pegadinhas umas às outras". Não é isso, é apenas a minha forma de encarar as coisas, quando se está mal e se ganha a consciência disso é muito mais fácil dar a volta. E isso sim é o importante da questão. Se se pensava que ia dissertar sobre a amargura e a dureza da vida, pode parar de ler.
Aquilo que gosto são as vitórias, o saltar por cima e compor o que anda de errado por cá. No fundo gosto do processo do início ao fim - e se há partes que me derrubam, ui....
Têm-me sido dados grandes presentes "envenenados". Embrulhado é sempre mais bonito, sempre achei que o embrulho é mais de 50% da prenda, o resto fica para o carinho com que se dá. Quando nos bate na frente dos olhos, parece interessante e bom de agarrar, mas depois... já se sabe como é depois. Não é fácil e custa muito. E, voltando ao cerne da questão, encaro tudo com a calma necessária e possível. Trato de arregaçar as mangas, porque isso é o que nos resta. É fazer, querer e conseguir, custe ou doe. O que importa é o que se consegue no fim, o sorriso e a felicidade. O brilho nos olhos, as borboletas na barriga. A força, a energia positiva que nos são dadas depois. São os dias mais bem passados e as horas a voarem. É acordar a sorrir e deitar, ainda a sorrir.
Enfim... vou continuar a lutar, eu sei que vou conseguir e, depois, vai ser tão bommm.
(Mas, Sra. Parte chata, por favor, vá-se embora rápido sim? Não abuse!)