E eu sempre tive uma grande dificuldade em escolher...
Se esta cabeça está feita num oito é exatamente porque não consigo decidir o que será melhor para construir essa tal felicidade. As discussões têm sido constantes e, curiosamente, os momentos bons também. Bem sei que tenho parte da culpa em estarmos assim, fiz asneira, errei, mas e quem não o faz? Tu fizeste-o. O problema é que não esqueces os meus erros, relembras cada momento, quando algo está menos bem. Começamos a sufocar-nos por incompreensão, por não se conseguir esquecer e por medos absurdos de que se possam repetir atitudes que outrora magoaram.
Agora estamos assim, como a CP, a cumprir os serviços mínimos e a ligar apenas para dizer, em meio segundo, que "é só para deixar um beijo". O silêncio ocupa as nossas conversas mas o amor, esse, mantém-se, isso eu tenho a certeza.
Já não sei o que pensar, o que fazer, o que decidir. Se, por um lado, continuarmos juntos me parece a melhor opção, por outro, acho que nos estamos a arrastar para uma incompatibilidade que um dia será definitiva.
Há amor, eu sei que há, mas será que isso chega?
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